Seria a coragem para nos humanizarmos mais e deixarmos um pouco o nosso eu e abraçarmos mais os que choram e procurarmos ser as mãos que se estendem não para açoitar, mas para ajudar a levantar os que se encontram sem forças para levantar-se?
Talvez esteja nos faltando, tomarmos a decisão de não nos colocarmos como juízes, ou se o fizermos que julguemos os outros com a mesma complacência que julgamos os nossos erros.
Será que ainda não nos falta entender que as mudanças que tanto desejamos que acontecesse nos outros, a muito tempo já deveriam ter acontecido em nós?
Faltaria em nós o desejo pulsante de aprender a amar, não conforme nossos conceitos de amor, mas segundo o amor que Cristo nos ensinou, um amor sem cobranças, sem interesses matérias, amar pelo simples fato que amar e parecer-se com Cristo e isso nos melhora como pessoa?
O que será que ainda nos falta? Penso que deixarmos um pouco os nossos pseudos conhecimentos e abastada experiência e deixarmos que a criança arteira, mas consciente que em qualquer situação, seja ela qual for o Pai estará lá para pega-la no colo e com um amor inexplicável, tratar de suas feriadas, sabendo que outras virão e que a cada cicatriz, é um verso a mais, escrito no livro chamado vida.
_Abimael Alves.
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