quarta-feira, 17 de dezembro de 2008


Preito aos meus amigos.

O amigo é aquele que tem todos os motivos para desistir de você e não desiste.

Você fez por merecer a separação. Exagerou.

Afastou o abraço, gritou que ele não o compreende.

Mas o amigo entende até na incompreensão. Aguarda entender.
Eu preciso de um amigo que não me renuncie quando já desisti.

Que me lembre de não desistir. Que seja insistente como o esquecimento dos velhos.

Que desperte o meu humor no desespero, que se desespere com a ausência de notícias.
Um amigo que não numere as páginas do livro. Toda página pode ser a mesma.

Um amigo que sopre meu rosto perto de sua boca, como uma gaita de mão.

Um amigo capaz de esconder seu amor para proteger a amizade e de me aconselhar a seguir o que ele tinha vontade.
Um amigo que desconheça minha infância para repeti-la, que conheça minhas dores para não tocá-las, que assobie minha alegria para alardeá-la.

Que não me torture com os meus defeitos.

Que me perdoe por não ser como ele. Aliás, que me agradeça por não ser igual a ele.
Um amigo que não use meus segredos para ganhar outros amigos.

Um amigo que abra o vidro do carro para apanhar o resto do céu.

Que cante alto no volante no momento em que ansiava pelo silêncio e me obrigue a dispensar a timidez para desafinar junto.

Na estrada, o vento também canta de olhos fechados.
Um amigo com cheiro de cortina. Isso: cheiro de cortina, com a experiência de enrolar várias e várias vezes o corpo na cortina.

E que tenha recebido beijos dos pais com o tecido arregalado no rosto. Quem se escondeu na cortina deu giros dentro de si e de seus problemas e aprendeu a regressar.
O amigo do primeiro desejo, não do último.

O amigo que não me espera no recreio, o amigo que me espera no final da aula. O amigo que é a haste do mar, que não fica de pé no barco, para não desequilibrá-lo.
Não quero um amigo que fuja na primeira ofensa, que se isole ofendido num canto, amarrado no orgulho, condicionado às palavras. Um amigo que não fale por mim, que fale através de mim.

Não quero um amigo que me ofenda porque não atendi suas expectativas.
Amigo não tem expectativa, tem esperança. O amigo vai procurá-lo não sendo necessário.

Vai aumentá-lo enquanto está diminuído e vai diminuí-lo para preveni-lo da ambição.
O amigo é do contra ao seu lado.

O amigo dirá as verdades por respeito, não se eximirá de opinar, tudo com zelo e contenção.

Não abandonará a corda da pandorga ainda que ela sirva de fio telefônico para chuva.
Tive amigos que se fecharam, desapareceram, que me trocaram por uma fofoca, que chegaram à porta e recuaram ao portão.

Esses amigos não foram amigos, se é amigo só depois da amizade.

Depois de sofrer com a amizade. O amigo é como um irmão, que se briga feio, se discute aos pontapés e palavrões e volta a se falar. Volta a se falar porque é irmão.
O amigo sempre volta. Pensando bem, não volta, nunca saiu do lugar.

Ele é a rua que atravesso para chegar em casa.
Fabrício Carpinejar

terça-feira, 16 de dezembro de 2008


SE EU TIVESSE MEDO.

se eu tivesse medo de chorar eu não amaria.

se eu tivesse medo de sofrer não sonharia.

se eu tivesse medo dos inimigos não seria cristão.

se eu tivesse medo de desafios não teria nascido.

se eu tivesse medo de perder não arriscaria.

se eu tivesse medo de palavras duras, seria surdo.

se eu tivesse medo da verdade, acreditaria nas mentiras.

se eu tivesse medo da humildade não perdoaria.

se eu tivesse medo de cara feia não olharia pra.....

se eu tivesse medo de altura não estaria aqui em cima.

se eu tivesse medo de quem está em baixo, não iria busca-lo.

se eu tivesse medo dos criticos eu nada construiria.

se eu tivesse medo de quem nada faz, seria igual a eles.

se eu tivesse medo de ser tido por fraco,NAÕ DIRIA EU TE AMO.

Abimael Alves.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008


DEFICIÊNCIAS - Mario Quintana (escritor gaúcho 30/07/1906 -05/05/1994 )
"Deficiente"
é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco"
é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego"
é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo"
é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo"
é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico"
é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético"
é quem não consegue ser doce. "Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus. "A amizade é um amor que nunca morre. "

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Mataram o AmoR..


O amor morreu, então o que restou?

Restou o rancor, o ódio, o mau, a indiferença...

O amor morreu, o que ele deixou?

Ele deixou a esperança, a alegria, o amigo, o perdão...

O amor morreu o que ele levou?

Ele levou o abraço sincero, o beijo de amor, a palavra de vida.

O amor morreu, e agora que vamos fazer?

Vamos fazê-lo renascer dentro de nós, vamos ressuscitá-lo mais uma vez.

O amor morreu, o amor viveu, o amor renasceu, o amor nunca morreu....

O amor que morre nunca foi amor....

Abimael Alves.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Por que a Vida é Assim....???



Quando queremos ser felizes, choramos.
Quando queremos abraçar, nos despedimos.
Quando vem os aplausos, também vem o fim.
Quando chega a noite o dia terminou.
Quando nascemos começamos a morrer.
Quando estamos maduros é porque estamos envelhecendo.
Quando somos jovens não temos experiências.
Quando temos experiências já não temos mais forças.
Quando saímos a procurar demoramos a encontrar.
Quando encontramos já é hora de voltar.
Quando amamos não sabemos como amar.
Quando aprendemos não da mais tempo de expressar.
Quando dormimos pedimos pra sonhar.
Quando começamos a sonhar já é hora de acordar.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O amor morreu...


Mataram o AMOR...

O amor morreu, então o que restou?
Restou o rancor, o ódio, o mau, a indiferença...
O amor morreu, o que ele deixou?
Ele deixou a esperança, a alegria, o amigo, o perdão...
O amor morreu o que ele levou?
Ele levou o abraço sincero, o beijo de amor, a palavra de vida.
O amor morreu, e agora que vamos fazer?
Vamos fazê-lo renascer dentro de nós, vamos ressuscitá-lo mais uma vez.
O amor morreu, o amor viveu, o amor renasceu, o amor nunca morreu....
O amor que morre nunca foi um amor verdadeiro.
_Abimael Alves.