Vivemos em uma sociedade que valoriza demasiadamente a aparência, isso é tão verdade que o poeta e cantor Vinícius de Morais declarou “As feias que me perdoem, mas beleza é fundamental”, e isso quase que se tornou uma via de regra.
Isso tem criado uma cultura voltada ao frenesi pelo ser diferente do que somos, o original perdeu o seu valor, o que vale é o “antes e o depois”como você era e como passou a ser agora.
A corrida por uma vida de melhor aparência tem feito um estrago tremendo em várias áreas da vida de muitas pessoas, alguns já nem se lembram como eram, foram se transformando a ponto de se olharem no espelho e não se reconhecerem mais, olharem para dentro de si numa autocrítica e não se identificarem.
Pessoas não respeitam seu biótipo, nasceram com o cabelo crespo, mas querem lisos, nasceram com pele clara, mas querem ser morenos, nasceram gordinhos, mas querem ser magros, nasceram magrinhos, mas querem ser fortões.
A busca por uma melhor aparência cobrou caro de algumas pessoas que de pessoa boa índole se transformaram em déspotas, pessoas generosas em gananciosos egoístas, pessoas humildes em megalomaníacos em busca de se locupletarem, pessoas verdadeiras e sinceras em medíocres invejosos e pobres de caráter.
Poderiamos chamar de geração camaleão, todos tentando mudar a aparência no intuito de se adaptarem as regras impostas pelo que os seus olhos vêem.
Disse Deus: Não atentem para a aparência, os homens olham para fora EU olho para dentro.
_Abimael Alves.
Quebrando Pedras e Plantando Flores,
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